Educação em esparta e atenas
Aranha, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação
A educação na Grécia teve formas diferentes. Em Esparta ela assume um papel de preparação para a guerra, em Atenas um papel mais intelectual.
Educação em Esparta
A educação espartana apresentava as particularidades de estar concentrada nas mãos do governo. Estava orientada para a intervenção na guerra e a manutenção da segurança na cidade sendo particularmente valorizada a preparação física para fazer dos jovens bons soldados e incutir um sentimento patriótico.
A educação dos homens
Os homens eram enviados para o exército aos sete anos de idade, onde recebiam educação e aprendiam as artes da guerra e desporto. Aos 12 anos eram abandonados em penhascos sozinhos. Aos 18 anos voltam para Esparta, e até os 30 anos de idade eram considerados cidadãos de segunda classe, sem direito a voto. O homem que conseguisse viver até os trinta anos torna-se um oficial, com todos os direitos de cidadão espartano.
A Educação das mulheres
A educação das mulheres era quase igual a dos homens, participando dos torneios e atividades desportivas, com o objetivo de dotá-las de um corpo saudável para gerar filhos sadios e vigorosos. Portanto, não encontramos em Esparta os chamados teóricos da educação.
Educação em Atenas
Atenas passou pelas mesmas fases de desenvolvimento de Esparta, enquanto Esparta se deteve na fase guerreira e autoritária, Atenas priorizava a formação intelectual, a educação física se reduzia apenas a uma simples destreza corporal, acompanhada por uma preocupação moral e estética. A educação ateniense tinha como objetivo principal a formação de indivíduos completos, ou seja, com bom preparo físico, psicológico e cultural. Por volta dos sete anos de idade, o menino era orientado por um pedagogo. Na escola os jovens estudavam músicas, artes plásticas, filosofia e outros. As atividades