A educação do futuro
A missão das escolas do futuro é criar um aluno mentalmente mais ágil, que se interessa por uma gama maior de matérias, que se sente observado e atendido pelo mestre em tempo integral e que tem à disposição os mais modernos instrumentos para avançar com segurança. É a sala de aula se transformando em um grande centro de sabedoria – e com capacidade real de educar um grupo de alunos cujas mentes estão o tempo todo sendo instigadas. Educação para um novo milênio. A maioria dos países desenvolvidos já entendeu como funciona: transformar a sala de aula em uma pequena empresa, com foco em resultados, gerenciada de forma moderna. Em alguns campus norte-americanos a ideia começa a vingar; e também na Ásia escolas e universidades experimentam a chamada “Educação do Futuro”. Mas a tendência é mundial Naturalmente, o ensino fornece conhecimento, fornece saberes. Porém, apesar de sua fundamental importância, nunca se ensina o que é, de fato, o conhecimento. E sabemos que os maiores problemas neste caso são o erro e a ilusão. Ao examinar as crenças do passado, concluí-se que a maioria contém erros e ilusões. Mesmo quando se pensa em vinte anos atrás, pode-se constatar como erramos e nos iludimos sobre o mundo e a realidade. E por que isso é tão importante? Porque o conhecimento nunca é um reflexo ou espelho da realidade. O conhecimento é sempre uma tradução, seguida de uma reconstrução. Mesmo no fenômeno da percepção, através do qual os olhos recebem estímulos luminosos que são transformados, decodificados, transportados. Portanto, temos percepções, ou seja, reconstruções, traduções da realidade. E toda tradução comporta o risco de erro. Também sabemos que não há nenhuma diferença intrínseca entre uma percepção e uma alucinação. Por exemplo: se tenho uma alucinação e vejo ,não há nada que me diga que estou enganado. São os outros que vão me dizer se o que vejo é verdade ou não. Quero dizer com isso que estamos sempre ameaçados pela alucinação. E não