Educação para o futuro
EDUCAÇÃO PARA O FUTURO
Moacir Gadotti inicia seu artigo definindo o termo perspectiva e para tal recorre ao latim tardio que o define como “olhar até o fim, examinar atentamente”. Os atuais questionamentos dos professores referem-se a múltiplos significados do olhar para o futuro em relação a cenários da educação, utopias pedagógicas e ideais pedagógicos. O artigo passa pela educação tradicional e internacionalizada (desde a criação do Bureau Internacional de Novas Escolas em 1899 na cidade de Bruxelas, cuja consequência é um ensino mais uniforme, padronizado, talvez o grande original da escola como se conhece hoje), as novas tecnologias aplicadas na educação, discutindo seu uso, e os paradigmas que pretendem restaurar a totalidade do indivíduo (estudante), valorizando sua iniciativa e sua criatividade. O autor trata da educação popular que teve seu marco inicial com Paulo Freira em 1960 e da universalização da educação básica e das novas matrizes teóricas, que se caracterizam por uma “encruzilhada” pois o desempenho do sistema educacional não tem dado conta da educação básica de qualidade (a universalização desta) e as novas matrizes teóricas ainda não apresentam a consistência necessária para a indicação de caminhos seguros. Para finalizar esta parte do artigo, o autor afirma que uma educação voltada para o futuro será sempre contestadora e vai superar os limites tanto do Estado quanto do mercado. O fato de que vivemos em uma era denominada de Era do Conhecimento, quer seja pela importância dada a quem detêm o conhecimento, quer seja pelo fato que o conhecimento pode chegar a um número maior de pessoas por meio das tecnologias da informação, esta parte do artigo, Sociedade da Informação e educação, trata especialmente dos espaços criados para esta nova demanda. Espaços de aprendizagem. Agora os espaços sociais e domiciliares, tornaram-se espaços de ensino-aprendizagem, em especial o ensino a distância. Desta forma, a