A educação assistencialista
Autor: Moysés kuhlmann Junior
Referência: Infância e educação: uma abordagem histórica. 3 ed. Porto Alegre, Mediação: 2004; cap.7.
Mensagem principal: Infância e Educação: Uma abordagem histórica.
As instituições de educação popular tiveram grande investimento e tinham objetivos para disciplinar e apaziguar as relações sociais. A escola primária idealizava normalizar as classes trabalhadoras por meio da educação e defender a universalização do ensino. As instituições de educação infantil tinham perspectivas de atendimento exclusivo para os pobres, porém o jardim de infância era só para os ricos. Na década de 70 as concepções educacionais eram preconceituosas. A educação infantil passou por uma evolução linear com uma fase médica e depois assistencial, chegando atualmente na fase educacional. O assistencialismo foi configurado com uma proposta educacional para a infância pobre. A pedagogia das instituições educacionais dos pobres é submissa e o atendimento de baixa qualidade preparava os alunos para permanecerem no mesmo lugar social no qual eram destinados. A educação assistencialista tirava as crianças das ruas prevenindo a criminalidade. Outra característica é a baixa qualidade do ensino voltada para educação mais moral do que intelectual. Essa baixa qualidade no ensino em geral se constatava nas discussões dos métodos pedagógicos. As propostas pedagógicas variavam de acordo com a instituição ou a idade da criança com a opção de métodos pedagógicos ou objetivos educacionais específicos. Para Jean-Noel Luc a sala de asilo francesa tinha função de retirar a criança de perigos externos e de formá-las. Pauline Kergomard alterou o nome “salas de asilo” para “escola maternal”, afirmando que tais instituições agora seriam “verdadeiras casas de educação”. Outras instituições também pensavam em educação, assim como, as escolas de tricotar de Oberlin que criaram programas para educar crianças pequenas. As lições e