a educacao familiar
Com o surgimento de uma nova classe, a dos artesãos e comerciantes, a educação também se modificou, por esse motivo deve ser estudada mais de perto. Os clérigos passam de homens da Igreja e tornam-se intelectuais. O papel do clérigo ainda é o de amar as Sagradas Escrituras e o do leigo amar os livros e preparar-se para as profissões liberais. Os mestres também se modificam, são mestres livres os protagonistas da nova educação, com eles surge um novo tipo de contrato, semelhante àquele que era escrito ao dar as crianças para serem educadas nos conventos, com uma diferença, agora o pai dá as crianças para serem educadas por um mestre livre, mas os paga para que fiquem com seus filhos, para que os mestres livres os ensinem uma profissão mundana. Ou seja, o pai queria que o filho se tornasse um bom comerciante, pois para essa classe social “emergente”, esse era o principal motivo da educação, e mesmo a educação escolástica era voltada para o comércio. Agora a educação tinha um fim comercial, e para isso ensinavam os cálculos e o ábaco, que tinham um valor prático muito maior que o da gramática. Era a aritmética comercial que deveria ser ensinada. Com a formação escolástica profissional, aos dez anos o menino era capaz de estar no caixa e depois de “algum tempo” d manter os livros contábeis. Há também o surgimento de novos mestres, que ensinavam em novos tipos de escolas, com eles surgem os monitores, que eram os protagonistas de uma nova forma de ensinar, pois com ele a escola pôde ficar um pouco mais organizada. No começo, os mestres ensinavam para as profissões, mas pouco a pouco puderam invadir o campo dos clérigos, e alguns mestres tornaram-se merecidamente famosos. Assim, a educação começa a ser mais bem comercializada, surgem às escolas que tinham seus mestres pagos por esses, surgem o que hoje denominaríamos como “cooperativas escolares e consumo”. Outra forma de educação vinha com o preceptor familiar, este que educava no seio das famílias dos