A economia do ócio
A obra de Doménico de Masi se debruça principalmente no paradoxo do desenvolvimento tecnológico e aparente diminuição do ócio presente no cotidiano da sociedade. O desenvolvimento tecnológico tem como foco otimizar a produção diminuindo seu custo e tempo necessário para produzir, aumentando produtividade, o que nos leva a concluir que com o desenvolvimento foi possível diminuir o tempo de trabalho e aumento do ócio mais o que se vê é uma alienação constante, onde o trabalho ocupa grande parte do dia- a- dia das sociedades mesmo tendo sua carga de trabalho diminuida ao longa da história. O texto nos traz alguns dados estastícos para análise dando respauldo ao argumento da diminuição de carga horária. O ócio é visto como um produto escasso, e como tal deve ser maximixado, aproveitado da melhor maneira possível, mas em contrapartida os teóricos que se dedicaram a essa discussão não utilizava seu tempo com o ócio mais sim ao trabalho quase que de forma integral. Os modelos de produção ao longo do tempo sofreu muitas modificações, sendo atribuída para as máquinas cada vez mais funções deixando a cargo das pessoas apenas o trabalho intelectual. As sociedades apresentam maneiras diferentes de reagir a tal realidade, os americanos e japoneses por exemplo, saõ uma sociedade rica em bens materiais sacrificam prazeres pessois em prol do trabalho se dedicando para alcançar um nível de satisfação e otimização do trabalho cada vez maior. Enquanto os latino disponibilizam uma maior parte de seu tempo ao ócio, aumentando sua satisfação. O capítulo apenas nos da os primeiros elementos de discusão do livro para que ao final possamos concluir as influências e consequências desse modelo de produção no cotidiano na sociadade. Ele também tem como objetivo questionar de que maneira a maximixação da produtividade do trabalho favorece a maximização do prazer, da utilidade do ócio. Qual papel o ócio apresenta na sociedade moderna e de qual forma ele convive