A droga do amor
O quarto volume da série Karas começa de forma inusitada: os alunos do Colégio Elite estão de férias de final de ano e Magrí, a única menina da turma, está em Nova Iorque se preparando para o Campeonato Mundial de Ginástica Olímpica. Outro fato interessante é que através da série acompanhamos o crescimento dos personagens, que nesse volume estão todos no Ensino Médio. Menos, claro, Chumbinho que é o caçula da turma.
Com a base da amizade abalada e o fato de Magrí, o elo que os une e ao mesmo tempo os afasta, estar longe – em outro país – faz com que os Karas fiquem muito distantes um do outro e acabam decidindo que é hora de desmanchar o grupo ds Karas. Não vou me aprofundar nessa questão para não dar spoiler, mas é uma abordagem bem interessante. Porém, o grande vilão do livro de estreia da série – Doutor Q.I. – escapa da prisão e está de volta mais maquiavélico e insano do que nunca. Chumbinho então toma as rédeas da situação e alerta Magrí que desiste do campeonato e volta para o Brasil.
O título do livro revela o item central da história: a “Droga do Amor” é uma descoberta de cientistas estrangeiros que pode ser a cura para a praga do século, vulgo AIDS. A droga deveria ser testada em humanos pela primeira vez no Brasil e os responsáveis pegam o mesmo voo que Magrí para o nosso país e ao chegarem aqui o cientista responsável pela droga é sequestrado, juntamente com as únicas amostras da droga que existem.
Os Karas então se reúnem com o querido detetive Andrade para desvendar o mistério da droga e do cientista sequestrados e também para descobrir o paradeiro do Doutor Q.I. e descobrir se ele está envolvido ao não no sequestro.
Apesar de toda a ação e aventura, características que marcam os livros dessa série, o quarto livro tende a ser mais romântico, com um quê de Chick Lit em sua narrativa. Talvez pelo fato do personagem central em “A Droga do Amor” ser Magrí, a única menina da turma. Mas o enredo fala muito mais do apenas