A docência como ato de amorosidade
Camila Zanella1
Resumo: Artigo elaborado a partir de um recorte das pesquisas da dissertação para o Mestrado em Educação pela PUC-PR, para o desenvolvimento dessa pesquisa ocorreu a necessidade de analisar as práticas didáticas dos professores iniciantes e sua formação continuada, para verificar o trabalho e as dificuldades deste docentes recém formados nos primeiros anos de docência, e como lidam com essas dificuldades com o passar dos tempos, e assim considerar os porquês de o professor atuar em sala de aula, desta forma surgiu a necessidade de analisar a amorosidade no ato da docência ao qual se refere o seguinte trabalho. Palavras – chave: Docência. Amorosidade. Professor. Conhecimento.
Ao se falar sobre educação não se poderia deixar de fora o que move a maior parte dos professores ao escolher tal profissão: o amor pela docência. Che Guevara, ao dizer “déjeme decirle a riesgo de parecer ridículo que el verdadero revolucionario es animado por fuertes sentimientos de amor. Es imposible pensar un revolucionario autentico, sin esta cualidad”, já destacava a importância do sentimento de amor quando se quer transformar, e é dentro dessa concepção que se trabalhará este artigo, ou seja, destacando-se os sentimentos de amor pela escolha da profissão docente e o amor como um ato contínuo na prática dos professores. Ao escolher a carreira docente, o jovem2 é motivado por uma série de ideias, seja pelo exemplo de professores ou familiares docentes, ou até pelo
comprometimento e interesse pelo conteúdo de uma disciplina. Cunha (1989), ao entrevistar professores e questionar o motivo da escolha pela docência, teve como resposta que fazia parte da tendência, a qual atualmente não está em questão, ou era “vocação das pessoas” – resposta ainda bastante utilizada – o amor pela
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Graduada em História pelo Centro Universitário Católico do Sudoeste do Paraná, UNICS, Especialista em Didática e Metodologia de Ensino Superior pelo