A divisão da Palestina
Introdução 2
A divisão da Palestina 2
A criação da OLP 3
Principais Guerras árabes Israelenses 3
Guerra dos Seis Dias 3.1
Guerra do Yom Kippur 3.2
Sionismo 4
Guerra da Independência 5
Acordos de paz de Oslo 5
Principais Pontos do Acordo 6.1
Oslo 2 6.2
Intifada 6
Conclusão 7
Bibliografia 7
INTRODUÇÃO
Explosões, atentados, invasões, mortes, insatisfação geral. Nos últimos meses, conflitos envolvendo palestinos e israelenses ocuparam as manchetes dos jornais e os noticiários da tevê do mundo inteiro. Em meio à brutalidade das ações, é muito difícil entender os motivos de tanta briga.
Israel é uma ilha menor que o Estado do Sergipe em que 5 milhões de judeus estão cercados por um mar de 344 milhões de adversários, espalhados pelos países islâmicos do Oriente Médio e do norte da África. A sensação de viver entre inimigos gerou nos israelenses o condicionamento de reagir a qualquer ameaça de agressão com brutalidade dobrada. È o que está acontecendo agora, num dos mais sinistros desdobramentos de um conflito que começou há mais de meio século, desde a implantação do Estado de Israel na região.
A DIVISÃO DA PALESTINA
Os conflitos entre árabes e israelenses, como o mundo os vê hoje, começaram com a I Guerra Mundial (1914-1918). Até 1917, a Palestina possuía 26 mil quilômetros quadrados, uma população de um milhão de palestinos e 100 mil judeus e ainda se encontrava sob o domínio do Império Turco. Com a derrota dos turcos no conflito mundial, a Palestina passou para o domínio da Inglaterra. Esta se comprometeu a favorecer a criação de um "lar nacional" para os judeus na Palestina e abriu a região à emigração judaica, organizada pelo movimento sionista.
Em sessão plenária da Assembleia Geral das Nações Unidas - então presidida pelo brasileiro Oswaldo Aranha - em 29 de novembro de 1947, foi aprovada, por 33 votos a favor, 13 contra e 10 abstenções, o plano de divisão da Palestina, proposto pela União Soviética e Estados Unidos.