A ditstribuição do calor

A forma esférica da Terra faz que a intensidade da radiação solar recebida seja desigual em diferentes latitudes. As diferenças da insolação explicam tanto as elevadas médias térmicas anuais das áreas que circundam a linha do Equador quanto às baixas temperaturas das áreas próximas aos polos, onde aparecem extensas calotas permanentemente geladas. Ao longo do ano a distribuição de energia solar muda de acordo com a translação da Terra. O movimento de translação se completa em 365 dias e 6 horas, um ano. O eixo imaginário no qual a Terra faz a rotação tem inclinação de 23º27’ em relação à órbita ao redor do sol. Em dois momentos do ano, o disco solar encontra-se no plano da órbita terrestre. Esses momentos são chamados de equinócios, são o inicio da primavera e do outono. Os dias e as noites duram 12 horas em todo o planeta em tal época. Em outros dois momentos do ano, os raios solares incidem perpendicularmente aos trópicos. São os solstícios. No Solstício de verão do hemisfério sul, os raios solares se acertam aprumando-se ao trópico de capricórnio. Assim o hemisfério norte recebe menos luz solar vivendo uma estação fria. No solstício de verão do hemisfério norte, ao contrário, o Sol acerta aprumado ao trópico de Câncer, o que acondiciona a estação fria no hemisfério Sul. A inclinação do eixo imaginário terrestre define suas altitudes. Os paralelos correspondentes delimitam o afastamento máximo do disco solar em relação ao plano da órbita terrestre. Entre eles está a zona intertropical que abrange toda a faixa na qual os raios solares atingem. As faixas delimitadas pelos trópicos e círculos polares, em ambos hemisférios, correspondem às zonas temperadas. Há insolação o ano inteiro, porém os raios solares chegam em direção inclinada. A variedade de temperaturas no planeta exerce influência sobre a distribuição populacional e organização de atividades produtivas. O Canadá, país frio com limite de atividades biológicas, é um exemplo de influencia