A dinamica do contraste
Para que tenhamos um resultado eficiente e visualmente agradável em nossos projetos, é importante que este chame a atenção de alguma forma. A técnica mais indicada é a do contraste. Porém, devemos usá-la com muito bom senso.
Contraste e Harmonia
Embora a harmonia seja colocada como polaridade do contraste, é preciso enfatizar que é necessário ter harmonia e contraste em uma composição. A harmonia diminui a tensão entre os elementos, fazendo com que eles combinem entre si.
Isto nos dá a sensação de tranquilidade e é visualmente agradável, facilitando entendimento da mensagem emitida pela composição. O contraste é o ponto de atenção desta composição e de sua harmonia. Serve para tirar a monotonia de nossos projetos.
Na dinâmica de contraste existe contraste de tom, cor, forma e escala. Os seguintes conceitos são:
Contraste de Tom
Podemos ter contrastes entre tons. A divisão de um campo em partes iguais pode demonstrar um contraste tonal, uma vez que o campo é dominado pelo peso maior, ou seja, o tom mais escuro. No caso, branco e preto, a sensação é de que o preto domina a maior área.
Para exemplificar, o famoso pintor Rembrandt chegou a extremos de luz e sombra em suas telas e, ao utilizar contrastes intensos, claro contra escuro, obteve um dos mais extraordinários resultados visuais de toda a história.
Contraste de Cor
O tom supera a cor em nossa relação com o meio ambiente, sendo, portanto, muito mais importante que a cor na criação do contraste. Das três dimensões da cor (matiz, tom e croma), o tom é a que predomina. Johannes Itten faz uma abordagem estrutural do estudo e uso da cor com base em muitos contrastes, enfatizando basicamente a oposição claro-escuro.
Depois do tonal, talvez o mais importante contraste de cor seja o quente-frio, que estabelece uma distinção entre as cores quentes, dominadas pelo vermelho e pelo amarelo, e as frias, dominadas pelo azul e pelo verde.
Contraste