A desigualdade racial, o racismo e as diferenças raciais sempre interferiram na história do Brasil, desde a colonização, e isso impulsionou a política de cotas e assim os candidatos são classificados por meio de suas características. A falta de recursos para uma educação de qualidade em nosso país não colabora para a entrada de estudantes em Universidades, assim o Governo criou o projeto de cotas para o ensino superior com o objetivo de aumentar a demanda de alunos negros em universidades, ao invés de investir na educação básica e em 2004 o projeto começou no Brasil. É importante saber que o sistema de cotas raciais não beneficia apenas os negros, além de beneficiar brasileiros pardos, há universidades no Norte do país, por exemplo, que há reserva de vagas para indígenas e seus descendentes. Para muitos o projeto foi mais uma vitória alcançada, mas para outros isso é um problema, mas ao se discutir esse assunto é preciso se lembrar de que o racismo sempre foi presente nas relações sociais e a única forma de acabar com o racismo é colocar a sociedade em uma condição de igualdade econômica, cultural e principalmente educacional. Ao se discutir esse assunto deve se analisar que mesmo com as referências de que negros tem o mesmo potencial que os brancos nós vivemos em um sistema desigual, e que as condições sociais são desiguais, a mobilidade urbana, à educação, á cultura, á moradia. O homem negro e o branco não são vistos de uma mesma forma, em filas de estabelecimentos, em entrevistas de empregos ou até em áreas de lazer, muitos ainda veêm um negro na rua e mudam de direção, então vendo essa situação como podemos deixar de observar que enquanto uma elite conservadora estiver no poder não haverá espaços para negros na sociedade? Além disso, é importante se lembrar de que a classe mais desempregada do país é negra, e a com menos índice de escolaridade também é negra, que os presídios do país estão com cerca de 75%