A descoberta da infância
O texto nos trás que a infância pode ter sua descoberta iniciada no século XIII, sendo acompanhada e difundida na história da arte e na iconografia dos séculos XV e XVI. Mas, a partir do século XVI e durante o século XVIII os sinais do desenvolvimento se tornaram numerosos e significativos.
O texto de Aries nos mostra que não houve lugar para a infância na história até pelo menos o século XII, onde a arte medieval ainda desconhecia ou pelo menos não tentava representá-la em suas pinturas. Podemos perceber esse desinteresse nas pinturas do século XII, onde quase nunca se mostrava uma figura de uma criança, á não ser quando a criança era pintada mostrando sua musculatura abdominal e seu peitoral parecido com os de um adulto, trazendo á figura da criança á uma imagem de um homem em miniatura.
Quando nos aprofundamos no texto de Aries, percebemos que o século XIII manteve esse modo de ver á criança, até mesmo á bíblia representa a criança em sua pequenez e nada além da sua capacidade infantil. Essa imagem se estende até o fim do século XIII caracterizando a visão do mondo românico da criança, em á vê-la como homens e m tamanho reduzido e a infância como uma fase ligeiramente passageira sem muitas coisas á serem recordadas dela. Além do mais, nesse século, a criança não tinha muito importância, pois acreditava-se que ela já possuía uma personalidade de adulto, sem falar que a mortalidade na época era muito grande, ou seja, a criança era susceptível á morte desde cedo, onde a maioria delas morriam facilmente e em maior numero. Esse pensamento de que a criança era insignificante era tão forte que até mesmo após sua morte, não se acreditava que ela poderia voltar para atormentar a vida dos vivos.
Philippe também nos mostra que foi a partir do século XIII que a imagem da criança começa á aparecer na