a descoberta da infancia
Há o uso de disciplina autoritária para separar as crianças da sociedade dos adultos. Resistências a essa evolução persistiram por longo tempo.
De asilos, as escolas passam a institutos de ensino, submetendo os alunos a uma hierarquia autoritária. Essa mudança fornece o modelo para a complexa instituição que se tornou o colégio moderno englobando ensino, vigilância e enquadramento da juventude. Esse processo está conectado à nova percepção das idades e da infância.
Diferenciação da população escolar a partir do século XV. Ponto Essencial: adaptar o ensino do mestre ao nível do aluno. Estruturação das classes e das idades.
A precocidade que antes estava relacionada ao sucesso, passa a ser repugnante. Justificativas: fraqueza, ?imbelicidade?, incapacidade dos mais novos; algumas vezes proteção da inocência destes. Confusão na distinção das idades de primeira, segunda infância, adolescência e juventude.
Camaradagem tinha um valor moral, mas se deteriora, passa a uma forma de desordem. Surgem princípios de comando e de hierarquia autoritária simultaneamente ao aparecimento do absolutismo monárquico. Novos princípios de disciplina: maior responsabilidade dos mestres; educação acompanhada de instrução; maior interesse pelo comportamento dos alunos fora da sala de aula. Três características principais do novo sistema disciplinar: Vigilância, Delação, Castigos Corporais.
História da disciplina do século XIV ao XVII:
- Disciplina Humilhante => chicote e espionagem.
- O modo de associação corporativa desaparece.
- Todas as crianças e jovens, independente de sua condição, eram surrados.
- Os castigos corporais rebaixavam e humilhavam a infância, equiparando-a à condição da plebe.
A partir de 1763, o regime disciplinar escolástico passa a ser repudiado e os