A desativação do aterro sanitário de gramacho
O aterro sanitário de Gramacho, é o maior depósito de lixo a céu aberto da América Latina, recebe, por dia, mais de 7 000 toneladas de lixo provenientes de mais dois municípios da Baixada Fluminense e também da cidade do Rio de Janeiro. Durante 34 anos o local recebeu 70 milhões de toneladas de resíduos provenientes do Rio de Janeiro e outras oito cidades da região metropolitana, sem qualquer tratamento adequado para prevenir contaminação do meio ambiente.
Situado em Duque de Cxaxias na Baixada Fluminense o depósito de Gramacho está localizado sobre o mangue, às margens da baía de Guanabara e na confluência dos rios Sarapuí e Iguaçu.
As consequências desse lixo todo para o meio ambiente, é desconhecida, pois depende de análises mais detalhadas que ainda não foram feitas. Sabe-se, porém, que esses lixões contaminaram o solo com metais tóxicos como chumbo, ferro e níquel, fora o chorume – líquido preto e tóxico liberado pela decomposição de matéria orgânica – atravessa o solo e chega até o lençol freático. O gás metano, também produto da decomposição, polui o ar.
Em Outubro de 2008, a Companhia Municipal de Limpeza Urbana do Rio de Janeiro decidiu interditar setenta por cento da área do aterro sanitário de Gramacho em decorrência da alta frequência de aparição de rachaduras. Em Agosto de 2008, cinquenta por cento da área já estava interditada. O terreno se encontra instável desde 2004, mas o aparecimento de um grande número de novas rachaduras em um curto espaço de tempo provocou a decisão de acumular lixo somente no centro do aterro sanitário[5].
Em fevereiro de 2005, a prefeitura de Duque de Caxias começou a cobrar uma Taxa de Recomposição Ambiental por cada caminhão que depositava lixo em Jardim Gramacho.
A então secretária estadual do Ambiente, Marilene Ramos, esteve em Duque de Caxias no início de 2009 e firmou diversos compromissos ambientais. Um deles foi a necessidade de fechamento do Aterro