ATERRO SANITÁRIO GRAMACHO
Experiência no aterro metropolitano de Gramacho
O Aterro Metropolitano de Gramacho recebe cerca de 8.000t/dia de resíduos. A Estação de Tratamento de Chorume (ETC) existente no aterro opera com a seguinte seqüência: lagoa de equalização, coagulação química com adição de cal, lodos ativados e nanofiltração. Nesse trabalho, é apresentada a avaliação da eficiência de umwetland no tratamento de parte do lixiviado efluente do processo de lodos ativados da estação.
O wetland, de fluxo sub-superficial, foi implantado em um espaço reservado originalmente para uma lagoa de polimento. O tanque tem formato de tronco de pirâmide com bases retangulares, medindo 13,0m x 8,0m e 10,0m x 5,5m, e altura, 1,5m.
Esses sistemas promovem a absorção de nutrientes pelas plantas e facilitam a degradação de material orgânico por microrganismos do solo e aderidos às raízes.
O Aterro Metropolitano de Jardim Gramacho é caracterizado como um Aterro
Controlado.
No aterro controlado o lixo não fica exposto a céu aberto. Periodicamente ele é coberto com terra, sendo essa considerada a principal diferença do lixão para o aterro controlado (MUNOZ, 2002).
O aterro controlado é considerado um intermediário entre o lixão e o aterro sanitário. Normalmente sua localização é adjacente ao lixão. Essa nova área denominada de célula adjacente recebe na maioria das vezes uma cobertura de argila ou de grama, atuando como uma manta impermeável.
Para amenizar a situação ambiental negativa, existe a preocupação diária em cobrir a pilha de lixo recebida com terra ou outro material disponível como, por exemplo, o saibro.
Nesse tipo de aterro existe a recirculação do chorume que é realizada através dos catadores. Essa prática que consiste na retirada do líquido da parte próxima ao solo e depositado em cima da pilha de lixo, tem a finalidade de diminuir a absorção pela terra, consecutivamente uma menor contaminação do lençol freático.