a depressão pós parto e suas consequencias na familia
Gleides Rosa de Jesus Silva, Mariucha Roberta Marasca, Pâmela Moreira de Souza e Ricardo Henrique Corrêa Ribeiro.
Resumo:
Neste artigo analisamos as possíveis causas e tratamentos da depressão pós-parto e suas consequências no relacionamento familiar como um todo. Trataremos das possíveis patologias causadas a essas crianças e seu comportamento no futuro devido a essa depressão materna.
Palavras chaves: Comportamento. Criança. Saúde mental.
Supomos erroneamente que a experiência da maternidade é motivo de grande alegria para a maioria das mulheres. Mas a realidade e as estatísticas nos apontam dados alarmantes causados pela depressão pós-parto. Em vez de continuar com o controle de sua vida, a mulher se sente sufocada pelas frequentes exigências do bebê, gerando cansaço, nervosismo e irritabilidades no trato familiar. A mulher passa a entrar em contato com sua própria culpa, pois não compreende o que está acontecendo com si mesma. Há algumas diferenças entre tristeza materna e a depressão pós-parto. A tristeza materna, também conhecida como Baby Blues, é a forma mais comum e leve de depressão. Há uma alteração de humor, onde há momentos de se sentir exultante e feliz e momentos seguidos de sentimentos negativos sem motivo aparente.
A DEPRESSÃO PÓS-PARTO
A depressão pós-parto é diferenciada do Baby Blue, ela é mais séria e duradoura, causando impacto em toda a família. A princípio são estudadas alterações hormonais, chegando 10 vezes mais a quantidade de estrógeno e progesterona na corrente sanguínea da mulher, seu corpo se torna um laboratório químico ambulante. A placenta aumenta a produção desses hormônios, que são responsáveis em alimentar o bebê. Assim que o bebê nasce, se retira a placenta, então todo o excesso de progesterona e estrógeno cai abruptadamente, o cérebro fica sem estes hormônios e isso explica o início da tristeza que várias mulheres sentem após o parto.