Importancia do enfermeiro educador
Nos últimos anos temos notado que o número de mulheres que vem desenvolvendo a depressão pós-parto (DPP) tem aumentado em um número significativo.
Dentre as principais necessidades que a puérpera desenvolve tal patologia, verificamos que o apoio familiar e principalmente à assistência de enfermagem tem contribuído significativamente para melhoria do seu bem estar, físico e mental, bem como uma melhor interação dos binômios mãe e filho.
Oito de cada dez mulheres podem apresentar a melancolia da maternidade, um transtorno transitório do humor tipicamente marcado por labilidade emocional, irritabilidade e alterações do sono, que perduram cerca de duas semanas após o parto (SANTOS, ALMEIDA, SOUZA, 2009).
Muitos casos de depressão não são deliberados os sintomas persistem levando a depressão pós-parto.
O nascimento do bebê tem sido associado a umas situações de estresse em algumas famílias, relativo algumas mudanças diárias na rotina, durante a gravidez, ao parto e pós- parto. Por estas razões, os profissionais da saúde que lidam com os perfis humanos afetados pela depressão materna necessitam conhecer e refletir suas práticas. Para entender a depressão na etapa puerperal, torna- se necessário enfocar o sofrimento psíco, enquanto mal - estar moderno, um transtorno reativo amplamente identificado em vários perfis humanos (COLTINHO, SARAIVA, 2008).
Esse tipo de depressão pode ocorrer de forma leve a mais grave, no primeiro caso, a mãe tende a se sentir irritada e sensível logo nos primeiros dias após o parto, mas com o apoio e carinho do marido, de familiares e de amigos o sintoma pode desaparecer, geralmente a partir do 15° dia após o parto (RIBEIRO, ANDRADE, 2009).
Com essa perspectiva em foco, objetiva-se com esta pesquisa descrever deste estudo a função do enfermeiro que atua diretamente com puérperas acometidas pela depressão pós-parto, bem como as ações por eles desenvolvidas para um melhor enfrentamento desta problemática