A realização deste trabalho foi motivada pelo nosso interesse na disciplina saúde da mulher vivenciada no 5º período do curso de graduação de Enfermagem, através de uma aula dialogada onde a proposta era pontuar o papel do enfermeiro educador quanto aos tipos de parto existentes na área médica. Nossa motivação foi alimentada pela grande procura da sociedade sobre tal assunto, visando alcançar a informação da gestante sobre a correta escolha do tipo de seu futuro parto evitando futuras insatisfações. A gestação e o parto são momentos importantes na vida da mulher, às vezes acontecem como um grande sonho, e desejo de ter um filho perfeito e com saúde. A mulher tem necessidade de resolução dos seus problemas e de alguém que escute suas angústias medos e ansiedades. O profissional que presta assistência deve ajudar a encontrar soluções ou oferecer condições de atendimento com qualidade respeitando a individualidade de cada mulher (SCHIRMER, 2002). Conhecendo essa nova etapa na vida da mulher, nos interresamos em abordar tal assunto para expor a importância da orientação do enfermeiro às gestantes e sanar quaisquer dúvidas quando se fala dos tipos de parto existentes. Dados do Ministério da Saúde apontam que, em 2010, o Brasil registrou mais cesarianas do que partos normais. Enquanto em 2009 o país alcançava uma proporção de 50% de partos cesáreos. Em 2010, a taxa subiu para 52%. Na rede privada, o índice de partos cesáreos chega a 82% e na rede pública, 37%. A escolha do tipo de parto é motivo de grande discussão. A maioria das mulheres mostra uma preferência por partos vaginais, mas existe uma crença generalizada de que as cesarianas são preferíveis por serem menos dolorosas (VICTORA et al, 2011) Segundo Ministério da Saúde (2008), o parto normal traz inúmeros benefícios para a mãe e o bebê, pois é natural, a recuperação da mãe é rápida, corre menos riscos de contaminações, e em casa, não possui exposição do bebê nem da mãe ao ambiente hospitalar,