A depressão infantil e o rendimento escolar.
Para ele a personalidade se desenvolvia tendo por base alguns estágios psicosexuais: Oral, Anal, Fálico e Latência.
Qualquer tipo de problema durante essa fase inicial poderá causar um desvio de personalidade. Segundo Holmes (2001), Freud defendia que a fase oral tem início no nascimento até aproximadamente os dois anos de idade, onde a criança tem a boca como fonte de prazer, sugar o seio da mãe, chupar a chupeta, se alimentar. O seio é o primeiro objeto de ligação afetiva infantil e se constitui parte do objeto de desejo sendo a mãe o objeto total. Nesta fase o prazer se manifesta em torno dos lábios, língua e nos dentes. Essa pulsão não é social ou interpessoal, mas é uma necessidade de alimentar-se para satisfazer a fome e a sede diminuindo também às tensões. No momento em que a criança recebe o alimento ela também recebe o carinho, o toque e o conforto.
A fase anal: Corresponde ao período de um a três anos e caracteriza-se pelo fato de a criança começar a perceber outros objetos, inclusive o pai. Quando se chega ao final dessa fase, a criança já possui noção do que é dela e do que é do outro. As fezes são também importantes e assumem um papel central na fantasia infantil.
A fase fálica: a criança sabe diferenciar o pai da mãe, mas não percebe a diferença sexual. A erotização genital cria a necessidade de buscar o objeto que permitirá a obtenção de prazer, ou seja, um elemento do sexo oposto. É aprendendo a amar em casa que a criança se tornará o adulto capaz de amar fora.
Nessa fase, Freud enfatizou o Complexo de Édipo, o qual de acordo com o mito, Édipo teria matado o pai sem saber que estava interessado em casar com sua própria mãe. Segundo Freud, nas relações afetivas, é comum a criança ter desejos em relação ao pai ou à mãe.