a defesa da comunidade
A impossibilidade de cumprir, de maneira substitutiva, o papel da comunidade deve-se, em parte, ao fato de a construção da identidade ser sempre um processo incompleto; ela nunca deve ser fixa ou determinada. A identidade é sempre flexível, sujeita a mudanças de acordo com os enfrentamentos do cotidiano; ela deve ser
“vestida” para cada situação, enquanto for necessária. Em uma modernidade líquida, as identidades devem ser construídas à maneira de um bricoleur, como uma colagem de tudo o que é disponível, visando aos fins atualmente almejados. Esse trabalho de construção permanente da identidade é visto pelos sujeitos envolvidos em sua construção como uma libertação, em comparação com as identidades fixas das comunidades pré-modernas. no entanto, o deslocamento da comunidade para a identidade como processo central de definição dos indivíduos não significa o fim da