A célula viva e sua composição física e química
Novos Rumos à experimentação Espirítica
Prof: Hernani G. Andrade – Pag: 83
Achamos conveniente começar este estudo analisando a célula viva, sob o aspecto químico.
O ponto de vista físico, por enquanto, interessa-nos muito pouco. – somente relembraremos que as células vivas podem ser divididas, a grosso modo, em duas zonas distintas: O Núcleo e o Citoplasma.
O Núcleo – situam-se os cromossomos
O Citoplasma – encontram-se a maior parte das substâncias que entram na economia e constituição característica das células.
Enquanto em um organismo vivo o núcleo em geral mantém certa constância em sua composição química, observam-se variações acentuadas no citoplasma celular, dependentes dos órgãos aos quais pertencem os tecidos.
Referimos a certa constância na composição química dos núcleos celulares, porque na realidade ela é algo aproximada.
“Pensou-se que todas as células de um organismo, derivando do ovo por divisão mitótica, possuíam em seus núcleos as mesmas nucleoproteínas e, nas mesmas proporções relativas, continham os mesmos genes”.
Isso é meramente falso.
Com efeito, as células, na organogênese, se diferenciam e modificam, seus aspectos, suas estruturas, suas propriedades e suas funções.
Há a segregação das substâncias citoplásmicas e nucleares.
A alteração é tanto mais profunda e dificilmente reversível quanto mais tardia for, no curso do desenvolvimento.
A seguinte opinião é de: “ Maurice Rose”
A natureza das inúmeras células de um organismo varia tanto quanto o aspecto sensível dos tecidos aos quais pertencem.
Ex: As células dos ossos diferem muito daquelas das fibras musculares. Por sua vez são bem diversas das do tecido nervoso.
De um modo geral, tais diferenças se estendem aos respectivos componentes químicos.
Todavia, podemos admitir determinada composição química geral para o Protoplasma.
Em uma primeira aproximação teríamos os seguintes teores:
Como pode ver-se