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Composição química da matéria viva. Cada célula viva contém, além de agua e sais minerais, grande numero de compostos orgânicos, que são constituídos de carbono combinado de quantidades variáveis de hidrogênio, oxigênio, nitrogênio, fósforo e enxofre. De modo geral, a matéria orgânica da célula pode ser assim classificada: (1) Açúcar e carboidratos
(2) Gordura e lipídeos
(3) Proteínas.

Os ácidos nucleicos e os diversos derivados porfirínicos representam também importantes componentes. A célula encerra outras substancias que não podem ser classificadas nas três categorias supramencionadas.
Nutrição. Todo animal precisa de matéria orgânica, além de água e sais minerais, em quantidades suficientes para satisfazer as necessidades energéticas ou calóricas. Dentro de certos limites, os carboidratos as gorduras e as proteínas podem ser usados para esse fim. Mas o animal tem, afora disso, necessidades nutritivas de compostos orgânicos específicos, como p. ex., certos ácidos gordurosos essenciais, cerca de uma dezena de ácidos aminados (conhecidos como aminoácidos essenciais) e vitaminas. As necessidades nutritivas das varias espécies animais não são necessariamente idênticas. Assim, o homem e a cobaia precisam de substâncias essenciais, a célula viva não pode realizar certas reações químicas necessárias. O modo de atuar de certas vitaminas B1, B2, B6 e niacina funcionam como componentes de sistemas enzimáticos específicos. A vitamina A (sua forma aldeídica) faz parte da purpura visual (rodopsina), pigmento visual responsável pela visão isotópica (em luz crepuscular ou na obscuridade). Apesar das diferenças entre animais e plantas, quando suas exigências nutritivas, os padrões de trocas químicas dentro da célula viva são os mesmos.
Digestão. Os alimentos orgânicos dos animais e dos homens constam, geralmente, de grandes moléculas, que são hidrolisadas ou desdobradas no tubo digestivo. Desse modo as proteínas se transformam em aminoácidos, e os polissacarídeos,