Modelo de camadas
Como à heterogeneidade de padrões entre fabricantes que impossibilitavam a interconexão entre seus sistemas, foi necessária a implementação de um sistema aberto, o modelo OSI. Devido a grande variedade de sistemas que poderiam ser interligados com o fim de trocar informações, e para que a comunicação entre eles se tornar possível e se processe de forma eficiente, foi necessário que se adote um conjunto de regras que vão reger tal comunicação. Este conjunto de regras tem o nome de protocolo. Os elementos chaves de um protocolo são: sintaxe – inclui fatores como formato de dados e níveis de sinal; semântica – inclui informação de controle para a coordenação e tratamento de erros; tempo – inclui casamento de velocidades e seqüenciamento de atividades.
Várias propostas tinham sido feitas, no sentido de padronização de protocolos de comunicação de dados. Então, os membros a ISO (International Organization for Standardization), uma organização internacional fundada em 1946 que tem como objetivo a elaboração de padrões internacionais, composta de 89 países membros (no Brasil, o representante de ISO é a ABNT), criou o padrão internacional “Open System Interconection Reference Model” (RM-OSI), que fornece uma base comum que permite o desenvolvimento coordenado de padrões para interconexão de sistemas e decompor a comunicação de dados em componentes menores e interfaces bem definidas. A ISO propõe uma estrutura de 7 camadas ou níveis. A única conexão física existente é o nível 1 (físico). Os demais níveis de 2 a 7 são conexões lógicas. Deve ser ressaltado que o RM-OSI, por si só, não define a arquitetura de uma rede. Isso acontece porque ele não especifica com exatidão os serviços e protocolos de cada camada. Ele simplesmente “diz o que cada camada deve fazer”. Entretanto, a ISO produziu, e continua produzindo, documentos que definem com precisão os serviços e protocolos de cada uma das camadas que são publicados como