A cura de um paralítico
CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E EMPRESARIAIS – CCJE
CURSO DE BACHARELADO EM TEOLOGIA-CAMPUS LONDRINA
Acadêmica: Gisele Bonetta de Freitas
Disciplina: Estudos Bíblicos – Escritos Joaninos
O 3º SINAL NO EVANGELHO DE JOÃO
A cura de um paralítico (Jo 5, 1-18)
A piscina de Betesda: - O episódio começa pela descrição de um ambiente. A piscina era dividida ao meio com cinco pórticos, onde afluía grande número de doentes, cegos, coxos e paralíticos que ficavam esperando o movimento da água para entrar dentro. O povo atribuía a esta água um poder terapêutico sobrenatural de cura, com a intervenção de um anjo. Pela resposta do doente se deduz que a água era pouca e só usufruía dela quem entrasse primeiro na piscina. Os cinco pórticos correspondem também a uma realidade histórica. Os pórticos do templo eram o lugar do ensino oficial da Lei de Moisés, que tornava Jerusalém a cidadela do saber teológico-jurídico do judaísmo. Os cinco pórticos são símbolos dos cinco livros da Lei: o Pentateuco.
A multidão enferma: - Quem é o doente? – É um homem paralítico. Não sabemos seu nome, nem sua identidade e muito menos sua nacionalidade, pois ao redor desta piscina reuniam-se pessoas de todas as regiões circunvizinhas. Não tem iniciativa e nem forças para entrar na piscina. Está impedido fisicamente e não é muito desembaraçado mentalmente. Era um inválido que mal podia movimentar-se e que, como aparecerá em seguida, estava prostrado em cama ou maca. Este homem representa a multidão enferma e faminta. A cura que Jesus fará não se dirige somente a um indivíduo, mas é sinal de libertação da multidão de marginalizados, miseráveis, submetidos a uma Lei morta e sem vida. Assim, se explica a violenta reação dos dirigentes dos judeus, que no final do relato, pensam em matar Jesus imediatamente, porque o milagre foi realizado no dia de sábado, o que era contrário à Lei.
A iniciativa de