A cultura e a imprensa
ESCOLAR NO GRUPO “DR DUARTE PIMENTEL DE ULHÔA”, NUMA VISÃO
FOUCAULTIANA.
Oliveira, Sandra Maria de.
Mestranda em Educação – Historia e Historiografia/UFU. sandryoliv@terra.com.br [...] inquietação diante do que é o discurso em sua realidade material de coisa pronunciada ou escrita; inquietação diante dessa existência transitória, destinado a se apagar sem dúvida, mas segundo uma duração que não nos pertence; inquietação de sentir sob essa atividade, todavia cotidiana e cinzenta, poderes e perigos que mal se imagina; inquietação de supor lutas, vitórias, ferimentos, dominações, servidões através de tantas palavras cujo uso há muito tempo reduziu as asperidades. Foucault Este artigo visa a apresentar em uma perspectiva teórica que tem sido pouco explorado, entre nós, como referencial para estudos sobre a cultura e o papel da imprensa como indicador de poder do Estado Republicano/sociedade em relação ao
“Grupo Escolar Dr. Duarte Pimentel de Ulhôa”, para isso buscarei na produção de
Michel Foucault, especialmente na representação de cultura, no aspecto que tem como objetivo de criar uma historia dos diferentes modos pelos quais, em nossa cultura, os seres humanos são transformados em sujeitos.
Escolhemos como metodologia a pesquisa bibliográfica e documental por acreditarmos que através do mapeamento teórico será possível compreender a construção da cultura e o papel da imprensa como referência de modelo de poder pela elite Uberlandense. Para Foucault (1995), a cultura é estudada pela tecnologia de poder, não pelas classes, não pelo progresso ou de caráter indômito do espírito humano. Assim, o poder não é compreendido pelo estudo de conflito, da luta e da resistência, a não ser em suas manifestações mais restritas, sendo que não é característica de uma classe (a burguesia) ou de uma elite