A Cultura Existencial

A CULTURA EXISTENCIAL (DIONÍSIO) Dionísio, deus do vinho e da música, preside esta cultura, porque ele e nenhum outro, representa a ideologia existencial entre os deuses. O existencialismo parte da suposição de que o mundo não é parte de um propósito superior, que não somos simplesmente instrumentos de algum deus. Ao invés disso, apesar do fato de que de algum modo existamos seja um acidente, se alguém é responsável por nós e por nosso mundo, esse alguém somos nós mesmos. Somos responsáveis por nossos próprios destinos. Esta não é uma receita para o egoísmo comodista, pois se aplica o imperativo categórico de Kant de que o que quer determinemos ou desejamos para nós mesmos seja igualmente aplicável ao resto da humanidade. Vinhos e orgias não funcionam, a menos que alguém faça o vinho e que alguém potencialmente nos inclua.
As implicações organizacionais do pensamento existencial são grandes. Nas outras três culturas, o indivíduo era subordinado à organização; o estilo da relação pode variar, mas o indivíduo está lá para ajudar a organização a atingir o seu objetivo e, de um modo ou de outro, é pago pela organização para fazer isso. Na cultura existencial, a organização existe para ajudar o indivíduo a tingir o objetivo dele.
Como pode ser? Bem, pensemos em médicos: quatro deles, cada um de uma especialidade, mas que concordam em dividir um consultório, um telefone, uma secretária, para formar uma sociedade. Ou então pensemos em arquitetos, advogados ou uma cooperativa de artistas. A sua é uma cultura de comunidade existindo para seus participantes. Seu símbolo é um grupo de estrelas individuais livremente reunidas num círculo. Mas o símbolo permanecerá imutável, se uma ou duas estrelas partirem. As estrelas não são mutuamente interdependentes.
A cultura existencial é, portanto, excelente onde o talento ou habilidade do indivíduo é o recurso crucial da organização.
Esta é a cultura preferida pelos profissionais, pois podem preservar sua própria identidade ou