A Culpa Das Estrelas
Este magnífico filme baseado no livro de John Green, que foi um sucesso a nível mundial, mostra-nos várias maneiras de lidar com os cancros. É uma mistura de romance com comédia dramática. Ora, posso dizer que adorei este filme, fez-me pensar, reflectir, alterar a minha maneira de encarar o mundo, o meu dia-a-dia. O cancro é sim uma doença mas não é uma sentença, a dor é para ser sentida e se temos uma infinidade de dias para viver, por muito que seja pequena temos de a tornar eterna, sem sequer importar se somos ou não recordados.
Este filme tem várias frases marcantes tais como: “A dor tem de ser sentida”, “Metemos aquilo que nos mata entre os dentes, mas não lhe damos o poder de nos matar”, “okay, okay”, “Estou apaixonado por ti. Sei que o amor é apenas um grito no vazio e que o esquecimento é inevitável. Estamos todos condenados e um dia todos os nossos esforços serão reduzidos a pó. E sei que o sol engolirá a única Terra que alguma vez teremos. Desculpa”, “Algumas infinidades são apenas maiores que outras”…
O filme remete-nos a várias questões a que posteriormente dá resposta, tais como: Vale a pena viver com cancro? Vale a pena suportar a dor? Vale a pena amar? Quem morre primeiro? Podemos concluir que o objectivo deste filme é fazer com que o público fique sensibilizado e perceba que vale sempre a pena viver se vivermos felizes, nunca temos a certeza de nada nem de quem morre primeiro, temos de viver o dia-a-dia como se fossem os nossos últimos segundos, minutos, horas, dias, meses, anos, seja qual for a infinidade que nos resta temos que vivê-la ao máximo.
Hazel Grace, interpretada por Shailine Woodley, vive toda a sua vida a lutar contra o cancro, sem amigos, apenas com as suas séries e o seu livre favorito “Uma aflição imperial” de Peter Van Houten, que se torna a base do filme.
Um dia obrigada pelos pais vai a um grupo de apoio ao cancro onde conhece o amor da sua vida,