A crise do liberalismo

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A crise do liberalismo
Os loucos anos 1920
Nos Estados Unidos, a década de 1920 foi marcada por profundos contrastes e foi denominada por alguns atores de “os loucos anos 20”. O país desenvolveu-se economicamente em meio à miséria de parcelas da sociedade. Por um lado, havia liberdade econômica, por outro, havia restrições aos trabalhadores, aos negros e aos imigrantes.
O progresso econômico e o controle da inflação criaram novos valores na classe média, ancorados na cultura do consumismo. Os avanços tecnológicos produziram novos sonhos, como carros, rádios, e geladeiras. Criou-se um estilo de vida, o american way of life.
A liberdade e o prestígio foram relacionados à possibilidade de consumir mais, principalmente objetos de luxo.
O início do século XX foi marcado pelo crescimento industrial e pela expansão demográfica.
A economia norte-americana foi beneficiada pela Guerra, por meio de empréstimos concedidos aos países da Europa. No final do conflito, os Estados Unidos eram grandes credores de europeus.
O crescimento industrial adivinha também de novas técnicas e princípios que aumentavam a produção, como o taylorismo e o fordismo.
O capital financeiro, centralizado em Nova York, foi fundamental para o financiamento desse crescimento econômico.
O crescimento da economia levou a uma percepção de que o progresso poderia ser compartilhado, mas a capacidade de consumo não era estendida a todos os grupos sociais.
O operariado era submetido a salários baixos e não tinha muitos direitos, prevendo uma jornada de trabalho de dez horas diárias. Mulheres e crianças empregadas ganhavam ainda menos. Era essa política de salários depreciados e de controle do movimento operário que potencializava o lucro e a expansão econômica dos EUA.
Os negros não podiam utilizar os mesmos equipamentos urbanos dos brancos, como ônibus ou bebedouros. Quando protestavam eram muitas vezes mortos. Os imigrantes também sofriam preconceitos.
O partido Socialista da América também

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