A Crise de 1929
Motivações Gerais
A economia dos EUA passou por um forte desenvolvimento (“American way of life”) durante a 1ª Guerra, pois os EUA abasteceram os países em conflito. Como os europeus voltaram a produzir após a Guerra eles reduziram o consumo de produtos norte-americanos.
Os países da América Latina criaram um pequeno parque industrial durante a 1ª Guerra, pois não podiam consumir dos países europeus em conflito. Após 1918, isso levou a América Latina a também reduzir o consumo de produtos dos EUA.
O capitalismo monopolista (XIX-XX) reduziu o consumo da economia.
As especulações feitas na Bolsa de Valores de Nova Iorque.
Conseqüências
Falência do modelo liberal em que o Estado não intervinha na economia
Falência de indústrias, bancos,...
Falência de propriedades rurais.
Aumento do desemprego.
Crise de superprodução de café no Brasil e carne na Argentina.
A Alemanha entrou em crise econômica, pois os EUA pararam de fazer investimentos na economia alemã (Plano Dawes).
New Deal (Novo Acordo) (1933 – Roosevelt, Keynes)
O Estado voltou a intervir na economia
Abandono do padrão-ouro para permitir ao Estado emitir papel moeda
Criação de leis para reduzir a produção agrícola (AAA) e industrial (NIRA)
Criação de leis trabalhistas (salário mínimo; horas extras; diminuição da jornada para 40 horas semanais...)
Criação do seguro desemprego e da previdência social.
Fortalecimento dos sindicatos e criação da Lei Wagner (autorização de greves)
Construção de obras públicas.
Observação: Estado de bem estar social (“Wellfare State”) – Mais na Europa: dos anos 30 aos 70.
O Estado voltou a intervir na economia.
Criação de leis trabalhistas.
Construção de obras públicas.
Fortalecimento dos sindicatos.
Criação de empresas estatais.
Investimento em áreas sociais.
O bem estar social teve seu auge durante a Guerra Fria, pois precisavam mostrar ao globo que seria possível fazer investimentos sociais sem a necessidade de se tornar Socialista.
Fascismo (Itália – 1922)