a crise de 1929
Nesta obra, o autor discorre sobre o colapso econômico que abalou a economia norte- americana e a de grande parte do mundo ocidental no final da década de 1920 e ao longo da década de 1930, causado por práticas especulativas, elevação dos preços de ações e de imóveis, o que atraiu compradores e aumentou ainda mais os preços e as expectativas otimistas, até culminar na crise de 1929.pg153
“Foi em 1929 que os preços pararam de aumentar e o número de pessoas que compravam na expectativa de novas altas começou a diminuir. Com isso, as aquisições a termo se tornaram sem significado e os investidores começaram a querer vender seus bens, culminando na “Quinta-feira Negra”, 24 de outubro de 1929, dia em que o mercado de ações dos Estados Unidos “quebrou”. Apesar disso, a doutrina dominante afirmava que o mercado de valores era apenas um espelho que refletia uma imagem da situação econômica do país: em 1929, os índices da produção industrial e da produção fabril começaram a decrescer e a produção de aço declinou.” Pg.156
“Por fim, Kenneth Galbraith analisa as causas dessa Grande Depressão e conclui que para se chegar a esta resposta é preciso dividir o problema em duas partes. Primeiro, é preciso saber por que a atividade econômica foi reduzida em 1929 e, segundo, identificar por que, depois de ter começado a cair, a produção caiu cada vez mais e permaneceu baixa por vários anos. As últimas páginas do livro são dedicadas a estas análises.”Pg.157
“Podemos dizer ainda que este livro de John Galbraith trata, sobretudo, de investimen- tos de mercado e seus riscos, sendo indispensável para todos os que se dizem “investidores” e para estudantes das mais diversas áreas do conhecimento e da natureza humana. O que torna este livro tão interessante, além da análise da especulação e da grande depressão econômica de 1929, é a observação da natureza humana, que ao longo das décadas do século XX se mos- trou pouco suscetível a mudanças, tanto é que por