Analise Externa Economica
Para combater os efeitos nocivos provenientes do ambiente econômico externo durante a crise de 2008/2009 (Estados Unidos) e 2011 (zona euro), o governo federal recorreu a uma política monetária e fiscal expansionista para aumentar o consumo interno.
Em primeiro lugar, as medidas foram positivas e ajudou o país a se recuperar mais rápido. No entanto, após a melhora da economia global, o governo continuou a praticar o mesmo modelo de desenvolvimento econômico baseado no consumo de catalisador. Este fator levou a sintomas indesejáveis, tais como a dívida da população, o desequilíbrio fiscal e da aceleração da inflação.
O desequilíbrio fiscal foi causado principalmente pelas isenções e incentivos fiscais destinados a setores estratégicos, como o automotivo, linha branca, varejo, entre outros.
É importante considerar que, em 1999, foi institucionalizado o tripé da política econômica brasileira, composta pelas metas de inflação, superávit primário e câmbio flutuante. Esta base foi relevante para a estabilização monetária e fiscal do país.
A expansão dos gastos do governo para além de receitas obrigou o governo federal a utilizar dispositivos duvidosos para cumprir o superávit primário, medidas que têm sido chamados de "contabilidade criativa". No entanto, a meta fiscal nos últimos anos foi alcançada "virtualmente", uma situação que gerou um clima de incerteza sobre a capacidade de gestão do governo.
Em 2014, a situação fiscal do Brasil piorou de repente devido ao baixo crescimento econômico, um contexto que reduziu ainda mais as economias fiscais do governo federal.
Para transpor a atual crise interna, o governo federal fez resfriamento gradual do mercado de crédito, aumentando a