A CRISE DA UNIÃO EUROPÉIA - REDAÇÃO

A União Européia foi o primeiro mercado econômico dos muitos que vieram a seguir, e o único que obteve tanto sucesso a ponto de implantar uma única moeda entre seus países-membros: o Euro. A Zona do Euro sempre foi vista como um exemplo de união entre países, mas agora enfrenta o maior problema de toda a sua existência, que é o enorme endividamento público de alguns países (Grécia, Portugal, Espanha, etc.), que acaba prejudicando fortemente também os outros países europeus, já que compartilham o mesmo sistema monetário.

Infelizmente, com o mundo globalizado que temos hoje, a crise não está restrita apenas ao Velho Continente, mas também ao resto do mundo, inclusive ao Brasil. Como a União Européia é um dos principais parceiros comerciais do Brasil, a crise européia está tendo consequências bem visíveis aqui, como a queda das exportações, (principalmente de matérias-primas) e queda na produção industrial, devido aos baixos investimentos por parte de indústrias sediadas na Europa com filiais aqui no país. Só o fato de que Brasil irá ter esse ano o menor aumento de PIB desde o Plano Real (implantado em 1994), já nos dá uma dimensão desta crise.

Portanto, medidas de proteção eficazes devem ser tomadas, como: Fracionar mais o número de parceiros comerciais, para assim nosso país não ficar perigosamente dependente da Europa, Japão e EUA; consolidar a relação com outros países emergentes (China, Índia, etc) que segundo especialistas, sãos os mais preparados para lidar com crises financeiras; investir em países africanos, carentes de dinheiro, mas com abundância de matérias-primas e recursos naturais e que podem, num futuro próximo, se tornar um importante mercado consumidor dos produtos brasileiros. Só assim estaríamos preparados para enfrentar crises como essa que estamos vivendo.