A CRIATIVIDADE DA C MERA DESCRITIVA
Câmera descritiva podemos colocar também como olhar do narrador, está presente em toda parte do filme acompanhando cada detalhe, cada momento que se passa na história. Mas com tudo a peça chave para se obter esse olhar, vai de encontro com a movimentação da câmera que trará com toda precisão a descrição da cena, visto que o narrador que conduz e tem pleno domínio com o que acontece na história. E com isso a organização dos planos em sequências que iram determinar a narrativa e a câmera descritiva, os plano podem então medir o tempo.
Se com planos longos temos uma narrativa mais sintética, com planos curtos teremos uma narrativa mais analítica.
Podemos perceber a câmera descritiva de 3 modos:
1 - de personagens e objetos
Ao fixar câmera podemos conceber deslocações de pessoas, animais, veículos, etc. Transmitimos assim ao espectador a ideia de que ele está parado, observando (sem mexer a vista) tudo o que está no seu campo de visão.
2 - Criando a ilusão de movimento de um objeto parado;
3 – Descrição de espaço ou ação.
Finalmente, se combinarmos os movimentos de personagens e objetos com os movimentos da câmara, obteremos eventualmente ritmos de narrativa mais ricos.
Ex.: Uma panorâmica descritiva de um cenário pode dar lugar a uma panorâmica de acompanhamento de uma personagem dentro desse mesmo cenário (tudo depende se o nosso objetivo é o de descrever o cenário ou de narrar a ação da personagem).
Felipe Lima RA 20165696
Fontes:
MARTIN, Marcel. Linguagem cinematográfica. São Paulo: Brasiliense, 1990.
PENKALA, Ana Paula. O sujeito no interior do enunciado e as narrações do mundo:
Problematizando as narrativas joranlísticas e imagéticas. In: Revista eletrônica INTEXTO. N. 17.
Porto Alegre: PPGCOM/ UFRGS, 2007. Disponível no site:
<http://www.intexto.ufrgs.br/n17/texto06.html>.
https://cinemahistoriaeducacao.wordpress.com/cinema-e-educacao/sobre-cinema-e-educacao/linguagem-cinematografica/