A criança e o numero
KAMII, Constance. A criança e o número. Campinas: Papirus, 1990.
Apêndice: A autonomia como finalidade da educação: implicações da teoria de Piaget
Manuela Pires Weissböck
Prof. Inês Regina
Metodologia do Ensino da Matemática
1. “[...] importância da moralidade da autonomia. Autonomia significa ser governado por si próprio. É o contrário de heteronomia, que significa ser governado por outrem” (p. 103).
Comentário:
Questionei meus “alunos-professores” sobre a realidade desta frase em sua prática. Discutimos que para que o aluno primeiro reconheça a autonomia é preciso que o educador estimule o seu desenvolvimento. É mais fácil seguir a heteronomia no ato educativo, mas conscientes disso, o educador se propõe a dinamizá-la em seus alunos.
2. Subtítulo: Autonomia Moral
“Em condições ideais, a criança torna-se progressivamente mais autônoma à medida em que cresce e, ao tornar-se mais autônoma, torna-se menos heterônoma. Ou seja, à medida em que a criança torna-se apta a governar-se, ela é menos governada por outras pessoas” (p. 106).
Comentário:
Na escola, o processo de autonomia da aprendizagem é reduzida. Segundo Piaget, [...] o ideal da educação não é aprender ao máximo maximizar os resultados, mas é antes de tudo aprender a aprender; aprender a se desenvolver e aprender a continuar a se desenvolver depois da escola (1975, p. 353). Este deveria ser o objetivo primordial do processo educativo em que professor e aluno criam liberdade para desenvolver seus conhecimentos.
3. Subtítulo: O que torna alguns adultos moralmente autônomos?
“[...] os adultos reforçam a heteronomia natural das crianças, quando usam recompensas e castigos e estimulam o desenvolvimento da autonomia quando intercambiam pontos de vista com as crianças” (p. 106).
Comentário:
Isto acontece na escola através do processo avaliativo. As crianças nunca se tornarão autônomas se estiverem vinculadas a um sistema avaliativo preso e