A cor no processo criativo
Neste livro, a autora ressalta a importância da cor no processo criativo, reconhece a dificuldade de estudar a cor, mas que este é um trabalho interessante e abrangente, que exerce fascínio sobre as pessoas. Procura demonstrar que o estudo das cores vai além de abordagens intuitivas e místicas. Também demonstra a influência dos sentimentos humanos na escolha de tons e combinações A autora reúne o pensamento de artistas que contribuíram com visões inovadoras ao ensino da cor na Bauhaus como Paul Klee, Josef Albers, Johannes Itten e Wassily Kandinsky, mostrando suas reflexões e teorias da criação, que entendem as formas e as cores como símbolos universais de comunicação e a marcante influência da obra “Doutrina das Cores” de Goeth sobre a escola. A escola alemã Bauhaus promoveu a modernização no ensino das artes. Os mestres dessa escola visavam encontrar interpretações nas formas e nas cores uma comunicação visual A influência da cor começa a partir da metade do século XIX. Eram três os objetivos básicos da Bauhaus:
1 – tirar cada uma das artes do isolamento em que se encontrava a fim de motivar os artesãos a trabalharem em cooperativa, combinando todas as suas habilidade e técnicas
2 – Derrubar a barreira entre arte vulgar e arte elevada - elevar o status das peças artesanais (cadeiras, candeeiros, bules de chá, talheres etc.) ao mesmo nível das belas-artes, como a pintura, a escultura etc
3– Estabelecer parceria entre arte e indústria - manter contato com as indústrias, numa tentativa de conseguir a independência do governo por intermédio da venda dos seus projetos. Basicamente, a Bauhaus visava estabelecer contato entre artífices e indústrias do país. Nos cursos oferecidos pela Bauhaus os alunos eram encaminhados para oficinas alternando aulas teóricas e práticas, proporcionando uma formação completa. Visavam liberar a criatividade do aluno. Os alunos eram encorajados a se libertarem dos preconceitos em relação ao