A cooperação no direito do trabalho
SUMÁRIO
I. INTRODUÇÃO.......................................................................PG. 2 II. HISTÓRIA DA COOPERAÇÃO TRABALHISTA....................PG. 3 III. O TOYOTISMO......................................................................PG. 10 IV. O VOLVISMO.........................................................................PG. 14 V. O COOPERATIVISMO...........................................................PG. 16 VI. A PARASSUBORDINAÇÃO...................................................PG. 20 VII. CONCLUSÃO.........................................................................PG. 22 VIII. BIBLIOGRAFIA.......................................................................PG. 24
I. INTRODUÇÃO
É difícil estabelecer em qual ponto da evolução a humanidade teria se estagnado se não fosse a cooperação. A colaboração entre indivíduos, entre organizações, nações, tribos, rivais e aliados, patrões e empregados, sempre foi o grande motor da atividade econômica humana. No caso específico da cooperação trabalhista, ela se manifestou sobre vários aspectos ao longo da história: de modo forçado, como ocorria entre escravo e dono, de modo contratual, como ocorre entre patrão ou empregado, ou mesmo através da simples comunhão de interesses, como ocorre entre associados de uma cooperativa. Seja pela força ou em nome de um bem comum, a união de forças entre homens para o exercício de determinada atividade econômica faz parte da nossa história e do nosso processo evolutivo, definindo-nos como sociedade e estabelecendo hierarquias de pessoas – o patrão e o senhor de escravos de um lado, detentores do poder econômico, e o trabalhador e o escravo do outro, detentores da força de trabalho e dos meios de produção. A forma de interação destes grupos modificar-se-á ao longo da história, através das transformações econômicas e tecnológicas sofridas pela