A construção do saber no terceiro grau e a formação do professor
Thiago Ribeiro Borges
Nos dias da contemporaneidade, o docente no ensino superior exige capacidade de articular seus saberes específicos da disciplina em conjunto com estratégias de ensino-aprendizagem que venham de acordo com os objetivos estabelecidos para serem alcançados.
Uma vez que não apenas o mercado de trabalho busca maior preparo nos estudantes, seja em nível teórico quanto em desempenho e habilidade técnica–profissional, mas também o próprio aluno visa obter maior capacitação e manejo em determinada área do saber, uma vez que o próprio contexto da sociedade volta-se para a “era da informação”, em que visa-se cada vez mais sujeitos que possuam formação de excelência e um repertório de conhecimentos, habilidades e atitudes (pessoais e profissionais) de alto patamar (ZULAUF, 2006). Embasado nos métodos tradicionais de ensino, o professor mantém o aluno num papel passivo em relação ao processo da aprendizagem, pois como afirmam Gurgel e Leite (2007), esta metodologia visa, predominantemente, à fidelidade reprodutiva do conteúdo comunicado em sala de aula, considerando mais importante a quantidade de informações que o aluno consegue memorizar. Um exemplo de tal alternativa pode ser visualizado nas aulas expositivas que ocorrem em sala de aula, fazendo com que o professor permaneça no papel de “detentor de todo o saber” e nas avaliações e exames escritos que exigem do aluno a retomada de todas as informações transmitidas em sala de aula.
Em contrapartida como destacam Xiaoyan (2003), Kipper e Rüütmann (2010) os meios de ensino contemporâneos buscam verificar a construção do conhecimento e promover uma maior capacidade de pensamento crítico e reflexivo, além de também buscar promover maior senso de autonomia e aprendizagem ativa junto ao estudante. Algumas estratégias de ensino neste âmbito podem ser ferramentas que tornem o alunado o mais ativo possível, seja por meio da elaboração de