A construção da ordem: A elite política imperial. Teatro de sombras: A política imperial.
Teatro de sombras: a política imperial
Taguatinga, 09 de outubro de 2013.
1-Informação catalográfica
CARVALHO, J. A construção da ordem: a elite política imperial; Teatro de sombras: a política imperial. Editora Record, 2003, 2ª edição.
2- Estrutura do texto
Cap. 03 unificação da elite: uma ilha de letrados O autor relata que o elemento de unificação ideológica da elite imperial foi a educação superior. E isto aconteceu por três razões. A primeira razão que ele menciona, é porque quase toda a elite possuía estudo superior, o que acontecia com pouca gente que estava fora dela. Pois a elite era uma ilha de letrados num mar de analfabetos. A segunda razão, é porque a educação superior se concentrava na formação jurídica e fornecia por consequência, um núcleo homogêneo de conhecimento e habilidades. E a terceira razão, é porque se concentrava, até a independência, na Universidade de Coimbra, e após a independência, em quatro capitais provincianas ou duas, se considerarmos apenas a formação jurídica. A concentração temática e geográfica promovia contatos pessoais entre estudantes das várias capitais e províncias e incluía neles uma ideologia homogênea dentro do estrito controle a que as escolas superiores eram submetidas pelos governos, tanto de Portugal como do Brasil. Até 1850 a grande maioria dos membros da elite foi educada em Coimbra. Um dos principais centros do ensino desse direito era a Universidade de Bolonha, que fornecia vários romanistas a Coimbra, onde ficaram conhecidos como os “bolônios”. Em 1384, D. Joao |, retornou a Universidade de Lisboa, estendia sobre ele o controle governante mediante a nomeação real do Provedor. A partir de D. Joao ||, os reis foram declarados Protetores da Universidade e com isso terminou a livre escolha reitores e lentes. Foi sob D. Joao | que se consolidou em Portugal o poder monárquico,