A construção da didática no GT Didática – análise de seus referenciais
Logo ao iniciar os autores traz à luz a proposição feita por Comênio, quando esse convida a pensar um método que seria capaz de ensinar tudo a todos, possibilitando o entendimento dos textos bíblicos. Desse modo, a didática surge juntamente com tal proposição. A didática, dependendo das circunstâncias em que se encontra pode vir a ser encarada como “ciência do ensino, a arte do ensino, uma teoria da instrução, uma teoria da formação ou mesmo uma tecnologia para dar suporte metodológico às disciplinas curriculares”(Pimenta; Fusari; Almeida; Franco, 2013)
Tendo como objeto de estudo o ensino, ou seja, dando vazão para essa pratica social enquanto pratica que se transforma no âmbito da ação e relação dos indivíduos. O ensino se transforma de acordo com os contextos em que está inserido, o que desafia a didática na melhor compreensão do seu alvo de estudo e suas diversas formas.
Já tratando da Pedagogia os autores apontam que o objeto dessa é a educação, daí viria seu caráter de uma ciência da prática, que parte da própria prática e se volta para a mesma em sua produção. A educação seria então o objeto de pesquisa da Pedagogia que remonta uma via de mão dupla, constitui o sujeito que pesquisa, assim como é por ele constituída. (Pimenta; Fusari; Almeida; Franco, 2013)
A pedagogia teria como prerrogativa então articular os diferentes discursos das ciências da educação e significá-los para as questões do campo onde a prática social e os problemas que são colocados para a mesma se defrontam. Os autores apontam para algo bastante significativo com relação ao papel das ciências da educação. Essas não irão promover mudanças na educação, pois isso irá acontecer na ação.
Em configuração atual e a passagem por movimentos históricos a didática se responsabiliza,