A Consciência e o Materialismo Histórico
Ao longo do tempo vários filósofos propuseram diversas teorias a fim de definir o nascimento da consciência humana e determinar os fatores dominantes que fazem com que ela se desenvolva e, além disso, determinar como sociedade e consciência se relacionam e se adaptam uma a outra.
Durante o século XIX dois alemães que além de bons amigos foram grandes filósofos, Karl Marx (1818 – 1883) e Friedrich Engels (1820 – 1895) defendiam a ideia que ficou conhecida pelo nome de “Materialismo Histórico”, buscando explicar a função da consciência social e como a mesma é criada, moldada e sempre renovada com o passar das eras, através das mudanças ocorridas no relacionamento entre as classes sociais, devido às mudanças na forma de governo, os novos estilos de trabalho que classifica quem os exerce e também, os avanços tecnológicos para suprir as necessidades materiais que são de importância primordial para cada povo em todas as diferentes épocas desde que nós humanos começamos a nos organizar em grupos criando a sociedade.
O materialismo histórico, se volta mais para um tipo exaltação da “massa” social composta pelas classes mais baixas que almejam o conforto, o prazer e a qualidade de vida que são vistas sendo exibidas pelas classes mais altas e dominantes, e sendo assim trabalham vendendo sua mão de obra e criando mecanismos que facilitem suas tarefas, o que em um processo por longo prazo de pequenas transformações em conjunto com outros setores vai transformando a maneira de pensar e valorizando outras funções, e isto por sua vez gera a substituição da classe dominante por outra até esta no futuro também ser substituída. Continuando nesta direção, pode ser considerar que o surgimento de novas ideias como frutos da necessidade de se adaptar as dificuldades expostas pelo desenvolvimento e o desejo perante as facilidades de uma vida de soberania, riqueza material e ascensão social. Esta filosofia também vai contra a esmagadora