A Consci Ncia M Tica 2
A
perenidade dos mitos não é devida ao prestígio da fabulação, à magia da literatura. É que ela atesta a perenidade mesma da realidade humana.
Gusdorf
Fonte: Filosofando - Introdução à filosofia A Perspectiva dos “civilizados”
Classificá-las a partir das nossas categorias, como a sociedade “sem escrita”, “sem Estado”, “sem comércio”,
“sem história”;
A tendência de ver esses grupos como inferiores decorre da tradição da colonização;
Fonte: Filosofando - Introdução à filosofia A Perspectiva dos “civilizados”
A
expansão ultramarina europeia nos séculos XV e XVI, dão o nome de índios aos nativos americanos, que supunham pertencerem às terras do Oriente;
Usam-se também denominações como povos, nações ou etnias “primitivas” ou “sem-escrita”.
Esses povos devem ser vistos como diferentes, e não inferiores;
Fonte: Filosofando - Introdução à filosofia A Perspectiva dos “civilizados”
Os indígenas têm a vista e o ouvido treinados para perceber o que não mais conseguimos ver ou ouvir e como acumulam conhecimentos admiráveis sobre as plantas e os animais;
Com o potencial que têm, poderiam ter modificado a qualidade das suas mentes, mas tal modificação não seria adequada ao tipo de vida que levam e ao tipo de relações que mantem com a natureza.
Fonte: Filosofando - Introdução à filosofia
O mito entre os “primitivos”
A origem do dia e da noite;
O mito de Pandora;
Fonte: Filosofando - Introdução à filosofia O mito entre os “primitivos”
A
consciência mítica persiste em todos os tempos e culturas como componente indissociável da maneira humana de compreender a realidade;
O mito não é lenda, mas verdade intuída, ou seja, não necessita de comprovações, porque o critério de adesão do mito é a fé;
Fonte: Filosofando - Introdução à filosofia O mito entre os “primitivos”
O “falar sobre o mundo” simbolizado pelo mito está impregnado do desejo humano de dominá-lo, afugentando a insegurança, os temores e a angústia