A conquista espanhola
A busca incansável do ouro e o medo do desconhecido seriam, talvez, os principais motivos pelos quais os espanhóis invadiram e conquistaram a América em pouquíssimo tempo, apesar dos diversos mitos que cercavam o imaginário europeu.
Com base nos textos A Conquista do Novo Mundo, As Razões da Vitória e do sétimo capítulo do livro Sete Mitos da Conquista Espanhola, podemos analisar diversos pontos da chamada “Conquista”.
Pode-se perceber em todos os textos o enaltecimento da figura de Cortez, levando-se em consideração que os autores têm como base relatos espanhóis, e a tentativa de justificar a vitória espanhola sobre os nativos, por meio de alguns “mitos”.A análise dos textos nos permite questionar se o que ocorreu em território americano após a chegada dos espanhóis foi de fato uma conquista ou apenas uma invasão.
A conquista espanhola. Ou a “invasão”?
O medo do desconhecido e a busca pelo ouro, só fez com que os espanhóis fossem cada vez mais longe, incansavelmente.
Motivados por esses fatores, chegaram ao México sob a liderança de Hernán Cortes, escolhido após o fracasso de Grijalva nas expedições Chegando lá, encontraram os astecas; indígenas que ali habitavam e que os receberam calorosamente, crendo que fossem deuses.
A princípio, ambos tiveram vários problemas que não permitiam o contato direto entre eles, como a comunicação, a religião e a cultura, já que eram povos bastante distintos. Após um tempo ocorreu a tentativa da cristianização dos índios.
Os espanhóis necessitavam de escravos para levarem à Europa e os astecas pareciam ideais para esse cargo, já que para eles, os indígenas não passavam de selvagens. Sendo assim, parecia fácil manipulá-los. Os astecas conduziam uma guerra submetida à ritualização e ao cerimonial: o tempo, o lugar, são previamente decididos. O combate tinha hora certa para começar e acabar, e seu objetivo não era matar o inimigo, mas fazer prisioneiros de guerra, enquanto que os Espanhóis lutavam para matar o