A conquista do ambiente terrestre
Segundo as hipóteses mais aceitas, as plantas atuais : Briófitas , pteridófitas, gimnospermas e angiospermas, descendem de formas ancestrais diretamente das algas verdes unicelulares. Essa relação de descendência entre algas verdes e vegetais é evidenciada pelo fato de ambas possuírem : Parede celular, clorofila A e B e o carboidrato de reserva na forma de amido. Com abundância de energia luminosa, carbono, hidrogênio e oxigênio, substrato necessário para a atividade fotossintética, havia a proliferação de colônias de organismos fotossintetizantes; entretanto como os sais minerais essenciais são escassos nos oceanos abertos, as gigantescas colônias de algas rapidamente esgotavam as regiões do oceano em que se desenvolviam. Essas importantes substâncias para a atividade metabólica de todas as células. Os oceanos abertos são pobres em sais minerais, mas as regiões costeiras contam com águas com maior suprimento dessas substâncias como nitrato, fosfato, cálcio e outros minerais, esses sais minerais são trazidos pelos rios e outros corpos dagua, graças ao processo da erosão de montanhas e solos.
Há centenas de milhões de anos atrás pelas presença de substratos, rochas e fendas as regiões costeiras e as praias turbulentas forma o ambiente propício para o desenvolvimento e a diversificação dos organismos multicelulares fotossintetizantes. Num ambiente agitado pelo movimento de ondas e colisões constantes com as rochas, a presença de paredes celulares deve ter se constituído numa característica favorável aos seres vivos que apresentavam tal especialização, pois ofereciam melhor sustentação e proteção contra choques mecânicos.
Seres fotossintetizantes que apresentavam rizóides, estruturas especializadas que auxiliavam na ancoragem destes organismos a superfícies rochosas, conseguiam se desenvolver melhor nesse ambiente sujeito a turbulência, os organismo fotossintetizantes multicelulares tinham agora condições favoráveis a