A condição humana e a violência simbólica no pensamento de hannah arendt
Quando Arendt em sua obra descreve sobre a condição humana como sendo diferente da natureza humana. São as condições que tendem a suprir a existência do homem. Elas variam de acordo com o lugar e o momento histórico do qual o homem faz parte. Nesse âmbito todos os homens são condicionados até mesmo aqueles quais impõe a condição, sendo assim somos condicionados por duas maneiras: a) Pelos nossos atos, nossos sentimentos e as consequências às quais eles sucedem. b) E pelo contexto histórico que vivemos, a sociedade em geral forma os elementos externos do condicionamento.
Arendt em sua obra divide à condição humana em três aspectos: labor, trabalho e ação.
O labor é o processo necessário para a sobrevivência humana, já o trabalho é o processo que transformas coisas naturais em artificiais, Hannah afirma que o trabalho não é intrínseco a natureza humana, mas sim resultado de um processo cultural. A ação é a necessidade do homem viver entre seus semelhantes, ela também afirma que a qualidade da ação define o caráter social do homem ou sua pluralidade.
Segundo a concepção de mundo grega a dignidade humana só é conquistada através da vida contemplativa. Nietzsche afirma que aquele que não reserva apenas ¾ do dia para si é um escravo, e o fundamento para essa afirmação esta em Sócrates quando diz que o homem existindo apenas para satisfazer seus instintos, não é um homem, mas sim um animal.
Arendt traça um percurso sociopolítico da antiguidade clássica à sociedade moderna em que analisa as atividades que desempenhamos e que fazem parte de nossas vidas como seres humanos. Fazendo uma releitura do conceito de Vita Activa: o labor, o trabalho