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Livro 1: Inclusão Escolar: O que é? Por quê? Como fazer?
Maria Teresa Egler Mantoan
A inclusão não é apenas dar acesso as crianças deficientes na escola e sim dar continuidade à sua escolaridade até onde elas forem capazes de chegar.
Segundo Maria T. E. Mantoan (2003, p.55 e 56):
Infelizmente não estamos caminhando decisivamente na direção da inclusão, seja por falta de políticas públicas de educação apontadas para estes novos rumos, seja por outros motivos menos abrangentes, mas relevantes, como pressões corporativas, ignorância dos pais, acomodação dos professores.
É necessário que tenhamos ânimo para mudar a escola atual modernizando nosso sistema educacional em prol de uma democracia estudantil e também na formação humana da nossa sociedade.
Tanto nas escolas públicas quanto nas particulares, ao adotarem uma prática inclusiva, as mudanças surgem a partir do momento do próprio desafio da inclusão, na sua efetivação em relação às salas de aula, formação do professor, além disso, as novas perspectivas que foram ganhas na educação escolar.
Hoje podemos notar o avanço em relação à inclusão das pessoas deficientes tanto no meio escolar, como na sociedade em geral.
Segundo Gugel (2010), no Egito Antigo, evidências arqueológicas mostram que as pessoas com deficiência ocupavam seu lugar na sociedade e desenvolviam suas atividades juntamente com os outros.
Já na Antiguidade Clássica, as pessoas com deficiência não recebiam qualquer tipo de atendimento, eram negligenciadas e condenadas ao abandono.
Na Grécia Antiga, segundo Pessotti (1984), as crianças com deficiências físicas ou mentais nascidas em Esparta eram eliminadas ou abandonas, já que eram consideras subumanas.
No Brasil, segundo Gilberta de Martino Jannuzzi (1928, p.6):
A educação das crianças deficientes surgiu institucionalmente, mas de maneira tímida, no conjunto das concretizações possíveis