A condição feminina na sociedade brasileira

A condição feminina na sociedade brasileira

Para começar vou discutir um pouco sobre o Artigo 5º do Parágrafo I da Constituição em que diz: "Homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta constituição." Na realidade não é isso o que acontece, homens e mulheres não são iguais, pois há distinção de gênero que é construído culturalmente em cada sociedade, ou seja, em nossa cultura se estipula regras para homens e mulheres como o modo de vestir, de se comportar e até mesmo nos papeis em que cada um exerce na sociedade. Além disso, há um preconceito muito grande devido à "fragilidade" das mulheres, pois, antigamente, o papel da mulher na sociedade era cuidar da família e do lar, não tendo direito a um emprego assalariado, nem a educação. Hoje, a mulher tem que se desdobrar entre casa e trabalho para manter a família e em muitos casos, não tem com quem deixar seus filhos. As crianças, em princípio as meninas, de famílias pobres, começam a ajudar nas tarefas domésticas e na criação dos irmãos, fazendo com que perca rendimento nos estudos ou até mesmo deixem de estudar. Para reverter esse quadro o governo deve investir mais em creches, em escolas integrais e em programas sociais que possam ajudar essas famílias a dar melhores condições de vida aos seus filhos, pois as mulheres são responsáveis em cerca de 66% do trabalho que sustenta as famílias, colhem de 60% a 80% do alimento da nação e são provedoras quase que exclusivas da assistência a vulneráveis, crianças, doentes e idosos. Na saúde há problemas que podem ser prevenidos, como a mortalidade materna e abortos inseguros. Para isso, atenção de qualidade as gestantes é um fator essencial para o exercício dos direitos reprodutivos, assim como políticas sociais de apoio a maternidade e a paternidade. Segundo dados da ONU, programas educacionais de planejamento familiar em comunidades carentes diminuem o número de gestações de risco e reduzem de 20% a 35% os