A concepção homérica dos gregos
A concepção homérica previa dois momentos educativos na vida das crianças e jovens das classes sociais dominantes: o fazer e o falar. Aquele designava sobre a guerra, enquanto este, à política.Isto é, os indivíduos da classe dominante apenas os filhos dela tinham o privilégio de frequentar a escola - eram guerreiros na juventude e governantes na velhice. A prática desses dois momentos era entendida como essencial para construir o homem unilateral (completo). Toda e educação deveria ter como finalidade o futuro exercício do poder. O conteúdo era a oratória, o ideal do homem educado.
A educação na Grécia teve formas diferentes. Em Esparta ela assume um papel de preparação para a guerra. Entretanto, em Atenas assume um papel intelectual. Na Grécia foi o local onde fluiu a sofistica, mesmo que, não tinha sido a Grécia o local de origem da sofistica. Os sofisticas tiveram grande importância na profissionalização da educação. Além disso, a Grécia é considerada como o berço da pedagogia.Na Grécia ocidental, as escolas eram pequenas. Tinham somente um professor e cerca de 10 ou 20 rapazes. As escolas não eram gratuitas, apenas para os cidadãos, isto significa para nobres, pessoas de posse, e as aulas não eram restritas a um espaço fechado de sala de aula, o professor tinha o hábito de caminhar pelos jardins e arredores enquanto falava aos alunos e alguns escravos anotavam o que ele dizia.
A educação era bastante ampla, não era divididas em disciplinas e o objetivo era formar o caráter e o conhecimento e não dar títulos. Aristóteles, discípulo de Platão, foi o filósofo que mais influenciou a maneira de se produzir conhecimento (escolástica). Uma de suas contribuições para a didática foi na educação infantil, quando afirmava que as crianças formam bons hábitos a partir do exemplo dos adultos. Outra contribuição foi o recurso didático de aulas ao ar livre. Muitos mestres eram escravos ou prisioneiros gregos, que quando não