A comédia liberal
“A COMÉDIA LIBERAL”
Trabalho apresentado à disciplina Teoria Política para obtenção de nota no Curso de Serviço Social, da Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT.
Cuiabá – MT
2013
A COMÉDIA LIBERAL
No século XIX, o liberalismo se enraíza num julgamento à noção de soberania (Hobbes, Rousseau) e aos excessos a que esta pode conduzir. Locke ressalta que é impensável que uma autoridade política possa prejudicar os direitos naturais dos seus súditos. Assim, é preciso pensar uma relação entre sociedade civil e o Estado que não seja antagônica ou repressiva por natureza, o que equivale a dizer que a “soberania é limitada, e que há vontades que nem o povo nem os delegados têm direito a ter”.
O indivíduo natural, para Rousseau é um ser solitário, sem nenhum dom para a troca e a comunicação. Lembrando que não é uma liberdade individual metafísica que interessa ao liberal, mas a independência da sociedade civil, considerada como uma pessoa adulta e racional. Já Adam Smith, aponta que a liberdade natural é estabelecida quando não se infringi as leis, assim o individuo pode seguir seu caminho. A liberdade defendida pelos liberais é a independência da sociedade civil e racional, a liberdade civil enquanto liberdade de propriedade, subestimando o poder estatal. Em discussão, o poder do Estado cresce nas sociedades que levam em conta os direitos dos indivíduos, se tornando cada vez menos irrefutável. Visto que a função do Estado é garantir a segurança de todos, e a liberdade é uma necessidade secundária.
Dessa forma, para conter o autoritarismo administrativo em nossa época podemos escolher entre os sistemas políticos que achamos melhores. Para tanto, o autor parte de uma análise sumária e fraudulenta do problema político. Pretendendo reduzir-lo ao resultado “Indivíduo vs.