resumo do capitulo a comedia liberal
Na obra percebemos que a intenção é mudar o conceito que temos em relação à palavra “poder”, pois segundo lebran, a definimos como algo ruim, maléfico, negativo. Pensamento este que adquirimos ao longo dos tempos, por influência política e filosófica. Aonde o mesmo vem questionando e refletindo algumas teorias de forma quase imparcial. Discutindo conceitos como: força, potência e poder, verificados logo no inicio da obra na apresentação do monstro. A tese defendida por ele vai de encontro à teoria do sociólogo americano Talcon Parsons, para este, o poder não está em condições de impor a própria vontade contra qualquer resistência, e sim, dispor de uma autoridade sem que esta implique numa ideia de coerção. Já Gerard, acredita que os homens só respeitam a autoridade porque sabem que uma infração implica em uma punição; ele defende ainda que nenhuma organização política, pelo menos moderna, poderia existir sem haver dominação.
No capítulo O leviatã contra a cidade grega, Lebrun faz um balanço entre a pólis grega e o Estado moderno de Hobbes. O que o a teoria da soberania de Hobbes traz de diferente é o fato do soberano não apenas dar lei ao público, mas também ao particular. O Estado soberano deve elevar-se a qualquer outra forma de poder, trazendo para os seus domínios todas as “instituições”. Já no leviatã e o Estado burguês “Leviatã a busca pela “vida boa” dá espaço a um mecanicismo que é necessário para a manutenção do Estado moderno e para o controle dos antagonismos. A ética passa a não ter tanta importância, mas sim, a mecanicidade obediente e normativa. As relações do estado passam a ter um cunho mais econômico, de proteção à propriedade e integridade dos indivíduos e do corpo político. No capítulo A comédia liberal nos apresenta o antagonismo que há entre as ideias do liberalismo do século XIX em relação ao Estado moderno, pois durante o século XIX, com a chegada do liberalismo, tem-se a propagação da ideia de que as pessoas deviam buscar a